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sábado, 13 de março de 2010

2010 – ANO DE VÊNUS


Ah, o amor....
Até que enfim um ano .... do amor...
Abelhas e zangões, pólen pra todo lado...
Ninfas, nenúfares et déjèuner sur l’erbe.
Bem, algo está errado. Ou a realidade está brincando de esconde-esconde conosco ou o que entendemos sobre Vênus está errado.
Vênus que astrologicamente sempre foi tido como o planeta do amor vai nos mostrar, a partir do equinócio de outono (de primavera no hemisfério norte) que o buraco é mais embaixo.
Vênus é o arquétipo das escolhas.
Este ano vai ser radical, vai ser de doer, pois estaremos cientes, queiramos ou não, dos resultados de nossas escolhas. Nada a ver com nosso conceito e interpretação do que seja karma.
Lembra do primeiro Matrix? As pílulas?
Escolhas fazemos em cada nano segundo de nossas vidas, na maior parte das vezes subjugados por processos e motivações não conscientes. Até não escolher nada, ficar na dúvida, isentar-se, é uma escolha. Não dá pra fugir.
Fazer a escolha e agir.
Fazer a escolha e abster-se de agir.
Ação e inação. A inação é só uma ação voltada pra dentro. Quantas vezes a sensação de impotência – aquela coisa chata a que também damos o nome de medo – nos estoura por dentro, às vezes literalmente, gerando com o tempo um jeitão de fazer as coisas (ou não fazer) ou alguma doença devoradora de vida.
“Ah, eu sou assim mesmo...sou uma pessoa reservada; não gosto de participar”. Lá por dentro está acontecendo uma revolução de idéias, soluções, projetos, mas eu escolho não participar.
Escolhas das características que selecionamos para ajudar na definição de quem somos. Peça a alguém para definir você. É você? Não, você escolheu aquilo que quis mostrar que era você. Imagens.
Este ano vai ser fogo!!!
Vamos ter que sanar as relações.
Vênus é o planeta das escolhas também voltadas para as relações entre as partes de um todo. É o representante da busca da harmonia, não da própria harmonia. E nos aproximamos da harmonia por meio das nossas escolhas colocadas em ação.
Relações entre seus vários eus.
Relações interpessoais.
Relações familiares.
Relações fraternas.
Relações amorosas.
Relações de convivência profissional.
Relações entre governos.
Relações diplomáticas.
Relações de guerra.
Você e algo mais.
Escolhas, crenças, valores...
E o amor? Onde fica?
Cadê a cortina de babadinho, os bibelots?

Um comentário:

  1. Oi Clo, parabéns pelo seu blog!
    Olha, talvez pq na minha RS essas questões estão fortes mas eu estou leve leve com uma geminiana (rs!), mas eu li o seu texto e estou com o poema de Elisabeth Bishop na cabeça:

    The art of losing isn't hard to master;
    so many things seem filled with the intent
    to be lost that their loss is no disaster.

    Lose something every day. Accept the fluster
    of lost door keys, the hour badly spent.
    The art of losing isn't hard to master.

    Then practice losing farther, losing faster:
    places, and names, and where it was you meant
    to travel. None of these will bring disaster.

    I lost my mother's watch. And look! my last, or
    next-to-last, of three loved houses went.
    The art of losing isn't hard to master.

    I lost two cities, lovely ones. And, vaster,
    some realms I owned, two rivers, a continent.
    I miss them, but it wasn't a disaster.

    ---Even losing you (the joking voice, a gesture
    I love) I shan't have lied. It's evident
    the art of losing's not too hard to master
    though it may look like (Write it!) like disaster.

    Gosto do tom meio sarcastico dela, e de que algumas coisas parecem trazer em si o próprio acidente de perdê-las! rs, bem, de chaves de casa, nem preciso comentar qtas vezes fiquei pra fora já... e os documentos? crise de identidade! quem mandou ser meio estrangeira hahaha. Mas agora, parece que é hora de perder umas formas de ser, vamos lá.

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